Meu roteiro maluco de 2 dias em Paris – Parte 2/2

Aí vai o DIA 2 e as considerações sobre o que eu faria diferente na minha viagem. O primeiro texto com o roteiro do DIA 1 você pode ler aqui.

DIA 2: Palais Royal – Place du Carrousel – Pont des Arts – Musée d’Orsay – Jardin des Tuileries – Musée de l’Orangerie – Place de la Concorde – Petit Palais – Pont Alexandre III – Grand Palais – Avenue des Champs-Élysées – Arc de Triomphe – Basílica de Sacré-Coeur – Montmartre – Café des Deux Moulins – Moulin Rouge – Musée du Louvre

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Primeira parte da caminhada do 2º dia

Para começar o segundo dia fui ao Palais Royal, mais um ponto tranquilo de Paris (e ao lado do Louvre!). Dei uma voltinha no jardim e tirei umas fotos no famoso pátio com as colunas listradas. De lá, eu precisava passar no Arc de Triomphe du Carrousel em frente ao Musée du Louvre para pegar os tickets para visitá-lo à noite (às quartas ele fica aberto até 22h). Foi um dos pontos altos da viagem, ter visto a pirâmide pela primeira vez, e ver tudo aquilo que se ouve tanto falar ali na minha frente! Até o povaréu ali na frente achei maravilhoso! (Só porque eu já estava com meu ingresso comprado e não iria enfrentar aquela fila.)

Enfim, de volta à realidade, dei uma passadinha na Pont des Arts, que ficou famosa devido aos mais de um milhão de cadeados que os casais apaixonados prendiam nela para eternizar seu amor. Todos eles foram retirados em meados de 2015 por questões de segurança, mas ainda assim, quis conhecê-la. Para mim, a graça da ponte é por ser só para pedestres (apesar de não ser a única de Paris), ficar bem em frente à divisão do Sena na Île de la Cité e pelo belo edifício do Institut de France em um dos lados da ponte.

A próxima parada foi o Musée d’Orsay, meu museu queridinho do coração! Tinha lido a respeito do acervo dele, mas me impressionei, andei por ele por mais de 4 horas! Eu simplesmente não conseguia sair! Dizia para mim mesma que ia apressar o passo, mas alguma outra obra interessante me chamava a atenção e eu perdia o foco de novo. É incrível!

Em seguida, passei rapidamente pelo Jardin des Tuileries a caminho do Musée de l’Orangerie. Confesso que, nesse ponto, depois de mais de 4 horas dentro do d’Orsay, fui no l’Orangerie mais pela teimosia de matar a curiosidade de conhecê-lo do que por vontade mesmo. Eu também já estava com o ticket, pois comprei o combo l’Orangerie + d’Orsay. Conheci apenas as salas do piso térreo, com as famosas telas Les Nymphéas de Claude Monet. Não posso opinar muito sobre, além de ser leiga no assunto, eu já estava exausta de museus. O que eu posso dizer é que achei a curadoria muito boa, a apresentação das obras é muito bonita.

Saindo do l’Orangerie, passei pela Place de la Concorde, onde ficam as Fontaines des Mers e o Obelisco de Louxor (normalmente também funciona uma roda gigante, mas quando fui estava em reforma). A praça marca o início da rua mais famosa de Paris, a Avenida Champs-Élysées. A avenida é larga, 71m, e no fundo se vê o Arco do Triunfo! Caminhei pelos seus 2 quilômetros, saindo dela somente para observar o Petit Palais, o Grand Palais e a Pont Alexandre III, essa última aparece na cena final do filme Meia Noite em Paris. Para mim a ponte mais bonita de Paris, empatada com a Bir-Hakeim.

De volta à Avenue des Champs-Élysées em direção ao Arc de Triomphe, caminhei tranquilamente observando como a rua é organizada para mostrar status e glamour, com marcas de luxo de carros, roupas, jóias, cosméticos, calçados –  apesar daquela multidão de turistas não ser nada glamurosa.

Hora de se impressionar com a rotatória do Arc de Triomphe. Parei ali com o propósito de observar como aquilo dá certo e em menos de um minuto vi uma batida. Ou seja, não dá certo! Mas é uma experiência interessante ficar um tempo olhando como aquilo se desenrola.

De todos os lugares com vista que visitei, a do Arc de Triomphe é a mais bonita da cidade, com a Torre Eiffel mais próxima, a vista centralizada das Avenidas Champs-Élysées e de la Grande-Armée. Apesar disso, não é o melhor lugar para tirar fotos, já que há uma grade de proteção alta e nada discreta.

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Trajeto da caminhada pelo Montmartre

Dali peguei um metrô até o bairro polêmico de Montmartre. Não ouvi falar muito bem dele, mas mesmo assim quis conhecer e dei um jeito de inserir no roteiro apertado de dois dias! Não podia deixar de visitar a Sacré-Coeur! E valeu a pena. Não dediquei muito tempo ao bairro: desci na estação de metrô Anvers e depois de andar apenas duas quadras (não muito agradáveis; movimentadíssimas e com lojinhas à la fronteira Brasil-Paraguai), se chega ao Carrossel aos pés da Sacré-Coeur. Dispensei o funicular e subi os degraus até chegar na basílica. Ela é realmente majestosa!

No caminho até a estação de metrô Blanche pude ver um pouco do bairro sem a muvuqueira daquelas duas quadras. Apesar não ter tido tempo para aproveitar a região, ela é sim bem charmosinha. Retornei propositalmente pela estação Blanche para passar pelo Café des Deux Moulins, do filme Amélie Poulain, e pelo Moulin Rouge.

Nossa última parada em Paris foi o Musée du Louvre. Encontrei o marido em frente, lá por umas 18h, e ficamos lá dentro até fechar, às 22h. É impossível conhecer o museu todo em uma visita só, então pesquisamos antes o que queríamos ver e focamos nisso!

Para não sofrer na longa fila no Louvre, comprei os ingressos Skip-the-ticket-line pelo GetYourGuide, um combinado com um passeio no Rio Sena, que fizemos no anterior.

O que eu faria diferente na viagem:

– Teria comprado o ticket antecipado para visitar as torres da Catedral de Notre Dame sem pegar fila: na hora não quis enfrentá-la, porque gastaria muito do meu tempo limitado, mas fiquei curiosa para conhecer mais daquela igreja maravilhosa e pela vista que se tem lá de cima.

Teria visitado a Place du Trocadero. O lugar e a vista da Torre Eiffel pelo outro lado devem ser lindos!

Outras considerações:

Não subi a Torre Eiffel. Meus vários motivos: a viagem foi decidida meio de última hora, então os tickets estavam esgotados pelo site oficial da torre, e pelos outros sites achei caros demais; Eu queria aproveitar essa atração com o meu marido, mas tivemos pouco tempo livre juntos, já que ele foi para participar de um congresso lá e não a turismo; Dei prioridade para visitar outros lugares que teriam uma vista de Paris que incluísse a Torre Eiffel.

– Qualquer meio período que eu tivesse a mais, teria ido ao Palácio de Versalhes. Mas, pelas minhas pesquisas, precisaria de quase um dia inteiro para visitá-lo, incluir no roteiro com o tempo que eu tinha faria tudo ficar muito apertado.

Paris foi cansativa, mas foi incrível! Me decepcionou em vários aspectos, mas me surpreendeu em outros. Espero um dia voltar mais tranquila, com mais tempo, e poder desfrutá-la melhor.

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*todas as fotos desse post são de minha autoria.

2 respostas para “Meu roteiro maluco de 2 dias em Paris – Parte 2/2”.

  1. Realmente Trocadero e o Palacio de Versalhes merecem a visita. Assim como Paris merece mais do que dois dias também, rs. Você fez milagre em tão pouco tempo, adorei o roteiro! Um beijo e continue escrevendo! 🙂

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    1. Estão na listinha de prioridades pra próxima vez que eu for à Paris! Obrigada pelo incentivo, Mariana! Beijão! ❤

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