Trabalho na Alemanha – minhas experiências

Depois de 7 meses morando em Munique, sem trabalhar, cursando intensivo de alemão após intensivo de alemão, chegou 2018. Minha meta para o novo ano era: começar a trabalhar. Para mim era uma baita de uma meta, que demandaria tempo e muito esforço para ser cumprida. Mas em 12 dias, no dia 12 de janeiro de 2018, com nível A2 de alemão e depois de enviar um único currículo, comecei no meu primeiro emprego na Alemanha.

A verdade é que até então eu estava tentando evitar esse assunto, porque não fazia ideia de onde começar a procurar emprego aqui. Eu me formei em Turismo e Hotelaria no Brasil, onde também fiz um MBA em Controladoria e Finanças. Eu não conseguia um emprego na minha área no Brasil e eu desacreditava que conseguiria em outro país, isso me deixava apreensiva para começar a procurar.

Por outro lado, a mudança para cá me deu esperanças de ver minha vida profissional com outros olhos. E acredito que isso acabou sendo uma grande vantagem, já que eu estava aberta para novas oportunidades e disposta a trabalhar com quase qualquer coisa.

Meu primeiro emprego – como funciona um Mini Job?

Em meados de Janeiro de 2018, comecei em um novo emprego, em um restaurante mexicano no centro de Munique. O local funciona estilo fast food, comidas semi-prontas, pouco preparo, montagem dos pratos, serviço de caixa e é isso. A vaga era para fazer de tudo, desde o caixa, cozinha até a limpeza no início ou no final do turno. Na maioria das vezes eu ficava no caixa e fazia a limpeza do final do dia, já que eu trabalhava em turnos da tarde/noite para não afetar meu curso intensivo de alemão B1.2 todas as manhãs.

O fato de ser mexicano também me ajudou, porque todos os meus colegas de trabalho eram falantes nativos de espanhol, o que me possibilitava conversar com eles no meu portunhol.

Eu trabalhava até 10 horas semanais, na categoria Mini-Job, criada aqui na Alemanha para facilitar a entrada no mercado de trabalho.

Um Mini Job pode ser limitado por tempo de trabalho, os chamados kurzfristige Minijobs, ou por salário, os 450-Euro-Minijobs. Nos kurzfristige Minijobs é permitido trabalhar até 3 meses ou 70 dias úteis, isso significa que ele deve ser temporário. No 450-Euro-Minijobs a remuneração máxima não deve ultrapassar 450 euros por mês, não importa quantas horas ou quantos dias o empregado tenha trabalhado. Respeitando o salário mínimo por hora, 9.19 euros, o número de horas máximo por mês é de 48 horas de trabalho (mais que isso o funcionário já receberia mais do que 450 euros).

Com um Minijob o funcionário não paga imposto em cima do salário e tem os mesmos direitos que alguém que trabalha meio-período ou período integral, como licença maternidade/paternidade e férias remuneradas.

Existe uma grande oferta empregos nessa categoria na área de serviços e, por ser um pouco mais fácil de encontrar, muita gente pensa em ter mais de um minijob. Se esse for seu caso, analise bem se vale a pena, porque com mais de um minijob alguns impostos passam a ser obrigatórios e são descontados do seu pagamento.

Como me candidatei

Meu marido viu um anúncio de emprego em um restaurante mexicano, me mandou e pensamos que poderia ser um pouco mais tranquilo pelo fato de que eu provavelmente poderia me virar em espanhol caso passasse por algum perrengue. Além disso, o anúncio dizia que o currículo também poderia ser enviado em inglês, o que também facilitava a comunicação.

No mesmo dia, terminei de arrumar meu currículo em inglês, fiz minha cover letter (uma carta se apresentando e falando porque você acha que a vaga deveria ser sua) e enviei para o e-mail do restaurante. Eles me responderam algumas horas depois pelo WhatsApp, conversamos um pouco em espanhol e marcamos uma entrevista.

Fui ao local no dia seguinte, uma nova filial fast-food do restaurante onde meu marido almoçava. Fiz a entrevista em inglês (falei que preferia o inglês ao espanhol), e já saí de lá com uma lista de documentos para providenciar para iniciar. O restaurante tinha aberto naquela semana e eu fui uma das últimas contratadas para o quadro de funcionários.

Minha experiência

Na época eu frequentava o curso B1/B2, ainda entendia muito pouco do que me falavam em alemão e só conseguia me comunicar com muita insegurança. O trabalho me ajudou a perceber que, mesmo falando errado, as pessoas me entendiam. Algumas vezes precisei chamar meu gerente para conversar com os clientes, porque eles perguntavam algo que eu não entendia, mas a maioria dos atendimentos era simples, então eu me virava bem.

Foi uma experiência curta, mas muito interessante, porque comecei a vivenciar outras coisas além do curso de alemão e pude ganhar meus primeiros eurinhos. Os horários de um Minijob nem sempre são os melhores, já que emprego na área de serviços normalmente inclui trabalhar à noite ou nos finais de semana, mas eu podia travar os dias que tinha algum compromisso e meu nome não ficava disponível para a escala.

Era um emprego tranquilo, que não atrapalhava minhas aulas ou meu aprendizado do alemão, sobrava tempo para eu fazer minhas tarefas de casa e estudar. Foi um ótimo meio de iniciar no mercado de trabalho alemão!

Meu segundo emprego – Vollzeit (período integral)

Depois de três meses no restaurante mexicano, uma ex-colega do curso de alemão entrou em contato para falar sobre uma vaga na empresa que uma amiga dela trabalhava. Eu fiquei muito insegura, porque a vaga era para trabalhar em escritório, mas o meu alemão ainda estava muito básico. A vaga era para recepcionista e auxiliar administrativo e com um empurrãozinho dos amigos e marido, entrei em contato com ela para saber mais sobre a vaga. Enviei o currículo e marquei uma entrevista para saber mais sobre a função, conhecer pessoalmente a empresa e para eles analisarem se meu alemão seria suficiente.

Processo de seleção

No caso dessa empresa, o emprego seria em alemão, mas como conversei com a funcionária de lá antes pelo WhatsApp perguntei se o currículo poderia ser em inglês, ela autorizou e enviei. Como preparação para a entrevista escrevi um texto em alemão explicando sobre mim e repassando alguns pontos do meu currículo que seriam interessantes para a vaga e mais algumas respostas para perguntas que eles poderiam me fazer. Estudei esse texto e fui para a entrevista.

As pessoas que me entrevistaram também eram estrangeiras, falavam um alemão mais lento e claro, então não tive problema para entendê-las. Além disso, elas me perguntaram exatamente o que eu havia estudado. Também conversei com o dono da empresa, a parte mais difícil da seleção, já que ele é alemão da Baviera e fala um alemão misturado com bávaro.

Passei na seleção e comecei a trabalhar na semana seguinte, conciliando o Minijob e o trabalho integral durante o primeiro mês.

Minha experiência – as dificuldades de trabalhar em outro país

Trabalhar em uma empresa falando um idioma que você não domina é extremamente desafiador. Você sente o tempo todo que todos acham que você não sabe o que está fazendo e é burra. Você tem dificuldade para se defender quando precisa, para argumentar e defender seu ponto. Você tem dificuldade de socializar com seus colegas de trabalho.

Nos primeiros 6 meses, que é a duração do período de experiência na Alemanha, eu pensava em desistir todos os dias. Mas coloquei a meta de que esperaria o período de experiência passar e tomaria minha decisão no final dos seis meses. E fiquei.

Até hoje ainda não sei se foi o momento certo para começar a trabalhar, se acabei me forçando demais. Está dando certo até hoje, mas só conseguiria sugerir para outra pessoa fazer o mesmo com muuuitas ressalvas, porque foi muito difícil.

Depois de poucos meses na empresa, meus amigos me perguntavam se meu alemão já estava melhor e se eu já estava entendendo tudo. Eu dizia que esperava em um ano estar falando sem me esforçar muito e depois disso ir melhorando minha gramática, minha pronúncia e o jeito de me comunicar. Eis que depois de um ano preciso rever meus cálculos, porque ainda tenho que pensar muito para falar, porém consigo comunicar e entender muito mais do que há um ano.

Durante esse primeiro ano na empresa, fiz um curso de alemão no ano passado, o B1.2, mas não consegui ir adiante, porque meu esforço em falar alemão durante o dia inteiro me faz chegar em casa esgotada. No momento não tenho pique para continuar estudando, mas pretendo retornar em breve, quando eu sentir necessidade e vontade, já que ainda estou engatinhando com o meu alemão.

Outra dificuldade do trabalho é lidar com colegas de trabalho que vêm de culturas bem diferentes, que têm personalidades variadas. Acredito que os brasileiros têm uma cultura maior de ajudar ao próximo, de serem mais solícitos, enquanto algumas outras nacionalidades são mais auto centradas. Por isso, sofri algumas vezes com a pressão de ter a responsabilidade toda em mim por coisas que tinha acabado de aprender a fazer ou nem sabia fazer direito ainda.

Com relação às diferenças culturais, também vejo que brasileiros lidam de uma forma mais tranquila com problemas inesperados. Quando algo dá errado procuramos soluções, enquanto outros se desesperam, brigam e buscam culpados.

Não estou dizendo que aqui é pior ou melhor que no Brasil, mas de acordo com as minhas experiências sinto essas diferenças. É difícil organizar todos esses pensamentos, porque provavelmente estou generalizando. Mas, de novo, quero deixar claro que estou falando das minhas vivências, do histórico que trago do Brasil e das minhas experiências trabalhando aqui.

Ah! Com o crescimento da empresa, uma recepcionista foi contratada e agora atuo no financeiro, ainda auxiliando outros setores, ou seja, estou mais próxima da área que estudei! Sou muito grata por essa oportunidade e estou aprendendo muito e crescendo bastante como profissional.

Minhas dicas para quem quer trabalhar na Alemanha

Apesar de cada situação ser muito diferente, quando um estrangeiro busca emprego em outro país, eu sugiro tanto para quem quer vir para a Alemanha, quanto para quem já está aqui: estudar o alemão. Óbvio, né? Comece o mais cedo que puder! Acredito que eles veem com bons olhos quem tenta realmente se integrar aqui, inclusive, aprendendo o idioma.

Se você mora em um lugar com pouca opção, procure cursos online (nesse post dou algumas dicas de como aprender alemão) e, se não funcionar para você, aprenda outro idioma. Como eu falei acima, no meu primeiro emprego eu me comunicava com meu chefe e meus colegas de trabalho em inglês e espanhol, então saber outros idiomas me ajudou. Além de que existe uma oferta de empregos em inglês para algumas áreas específicas.

Deixe seu currículo sempre atualizado, em alemão e inglês. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade e preparar seu currículo em um idioma que você não sabe pode demorar um tempo. Peça ajuda a quem sabe bem o idioma para que seu currículo não contenha erros. Os alemães também usam bastante as redes sociais para profissionais: LinkedIn e, principalmente, o Xing. Deixe seu perfil atualizado em inglês nelas também.

Mais uma ferramenta para procurar empregos são os sites como Job.MeineStadt, Monster, Münchener Jobs ou StepStone, chamados aqui de Jobbörse.

Para Mini Jobs, as empresas normalmente colam um anúncio com a vaga no estabelecimento. Saia de casa e fique ligado em lojas, restaurantes e supermercados.

Outra opção é ir ao Arbeitsagentur, a agência de empregos estatal, onde você pode ir tirar suas dúvidas, deixar seu currículo (como fazemos em empresas de RH no Brasil) e conversar para ver qual a melhor opção para você. Eles podem, inclusive, oferecer e indicar cursos para ajudar você a se inserir no mercado de trabalho.

Se você já tiver ao menos nível B1 ou B2 de alemão e estiver disposto a estudar, há a possibilidade de fazer Ausbildung, um curso técnico que combina estudos e estágio. Você estuda alguns dias de semana e nos outros você faz um estágio em alguma empresa. Também pode ser uma maneira de começar a trabalhar aqui, já numa área da sua preferência.

Mas minha maior dica é: esteja disposto a novas experiências. Acredito muito que foi isso que me ajudou a conseguir meus empregos tão rápido. Imagino que para quem deixou um excelente emprego no Brasil deva ser um pouco frustrante, porque é difícil conseguir algo bom muito rápido quando você é imigrante. Tenha paciência, vá estudando o idioma e, quando surgirem as dificuldades, relembre os seus motivos de estar aqui.

Contrate pelos links:
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25 respostas para “Trabalho na Alemanha – minhas experiências”.

  1. Obrigada!! Era tudo que estava precisando ler! Simples e direto

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    1. Avatar de Carolina Klein
      Carolina Klein

      Obrigada pelo comentário, Luana! ❤ Muito feliz por ter te ajudado 🙂

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      1. Ola. Adorei seu relato. Tenho algumas duvidas, caso vc possa me ajudar, agradeço. Vc fala q depois do minijob conseguiu trabalhar num escritório em tempo integral. Pra isso nao precisa de Ausbildung? Pergunto pq sempre me falam q pra tudo na alemanha precisa fazer Ausbildung, e isso me desanima , pois eh muito tempo de estudo.
        A outra duvida eh qual curso intensivo vc fez em munique e se vc indicaria, gostou?
        Estou morando aqui ha um mes…ainda me adaptando e confesso que está bem difícil, principalmente quando comparo como eu vivia e socializava facil no barsil. E pra piorar vim no inverno…o q deixa a gente mais deprê e sem vontade de sair.
        Agradeço desde ja as informações

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      2. Oi Renata, que bom que você gostou!

        Então, eles prezam muito por qualificação profissional mesmo. No meu caso eu tenho graduação e MBA, mas feitos no Brasil e não reconheci na Alemanha. Apesar disso, ambos estão no meu currículo, assim como minhas experiências profissionais do Brasil e da Alemanha (naquela época, o minijob no restaurante).
        Conheço outras pessoas graduadas no Brasil sem reconhecimento de diploma na Alemanha e que conseguiram emprego em escritório.
        Minha dica é montar seu currículo em inglês ou alemão e enviar pra várias vagas que se encaixam no que você quer. Não custa tentar! Faça entrevistas por uns 2 meses na área que você quer e se não conseguir, vá diminuindo seus requisitos pra vaga. É preciso ter bastante paciência, mas é longe de ser impossível, se você fala pelo menos inglês.

        Sobre os cursos intensivos: eu fiz na Volkshochschule e recomendo até o nível A2, depois acho que fica fraco. Já ouvi falar muito bem da escola Edeltraud também, que é intensivo e mesmo valor.

        O inverno realmente é bem difícil, toma vitamina D e procura sair um pouco de casa (visitar museus, por exemplo). O início é mais solitário mesmo, mas aproveita pra conhecer a cidade, aprender a se virar no metrô e dar um gás no curso de alemão e na busca de emprego ❤️

        Tudo de bom pra você por aqui e muita sorte na vida profissional!
        Abraços,
        Carol

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  2. Ooii Carolina adorei o seu post! Descobri sobre os Mini Jobs e achei seu blog, o conteúdo está muito bom e sincero! Vou me mudar para Alemanha ano que vem e encontrar empregos estando aqui no Brasil é muito mais difícil.
    Grande abraço!

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    1. Obrigada, Paula ❤️
      Algumas áreas são mais difíceis que outras mesmo pra encontrar emprego ainda longe. Uma dica: não sei se você ja tem, mas aqui eles usam bastante a rede social xing pra procurar mão de obra, tem bastante vaga lá também.
      E seja bem vinda à Alemanha ❤️
      Abraços!

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  3. Avatar de virginia adao da costa johnsson
    virginia adao da costa johnsson

    Oi Carolina, amei seu post….mas estou vendo muita gente indo trabalhar na Alemanha só falando Inglês…inclusive meu marido está final seleção para empresa aí de Munique que não exige alemão, e é um alto cargo.
    Realmente é necessário lingua alemã para trabalhar em restaurantes, lojas, etc? Sou advogada e minha formação vale nada em outro país, então vou começar do 0 qd chegarmos aí…qd eu li que vc ficou sete meses sem trabalhar só fazendo alemão fiquei preocupada!

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    1. Oi Virginia! Eu fiquei sete meses sem trabalhar só fazendo alemão por opção minha mesmo, não mandei um currículo sequer nesses 7 meses, decidi realmente focar no alemão.
      Para trabalhar na esmagadora maioria dos restaurantes, bares e lojas, se você vai trabalhar com o público, vai ser necessário alemão sim. O que você pode fazer é procurar trabalho que você fique mais no background, tipo estoquista ou algo assim. Existe muito trabalho aqui em Munique, sem falar alemão você só vai precisar procurar bastante e ser meio caruda. Tenho amigos que trabalham em inglês, mas são áreas mais específicas, como análise de dados e marketing. No caso deles, os dois já tinham experiências boas trazidas do Brasil e conseguiram emprego em empresas que trabalham com outros países aqui da Europa, por isso o idioma oficial acaba sendo o inglês.
      No restaurante mexicano que trabalhei e falei no post também tinha muitos colegas falantes nativos de espanhol que não falavam nada de alemão, por isso falavam com o chefe mexicano somente em espanhol e trabalhavam exclusivamente na cozinha.
      Não é impossível não, você só precisa montar seu currículo em inglês, a cover letter e sair distribuindo. Com um pouco de persistência você consegue, como eu disse, aqui em Munique tem muito emprego (principalmente na área de serviços). ☺️
      Boa sorte pro seu marido no resto do processo! 🍀
      Espero ter ajudado ❤️

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      1. Avatar de virginia adao da costa johnsson
        virginia adao da costa johnsson

        Obrigada! Ajudou muito sim!
        Qd tudo estiver certo gostaria de conversar sobre outras coisas com vc….venho aqui e passo meu Whats e meu email se vc não se importar.

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      2. Claro, Virginia! Fico feliz em ajudar ☺️

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  4. Oi! Como posso achar oportunidades de emprego (MiniJobs) pela internet, sem que sejam muito especializados? Queria algo como o seu, mas só consigo achar muito especializados, o que não seria bom para mim, que tem apenas o básico de alemão…
    Obrigada!

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    1. Oi Sophia!
      Eu sugiro os sites de procura de emprego que coloquei ali no post e as redes sociais linkedin e xing. Mas a melhor maneira de encontrar Minijobs é pessoalmente mesmo. Faz teu currículo em inglês ou alemão, pede pra alguém dar uma revisada/corrigida e sai na rua, pode ser no centro ou perto da tua casa. Os lugares que tão precisando de gente pra Minijob sempre colocam umas plaquinhas, aí anota o email e envia o currículo ou já pergunta se pode deixar com alguém ali no local mesmo (por causa de segurança de informações nem sempre deixar teu currículo com alguém que não seja do RH é permitido aqui).
      Abraços e boa sorte 🍀🤞

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  5. Adorei seu texto!

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    1. Que bom, Juli! Obrigada ❤️

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  6. […] Não vou me estender muito sobre esse tópico, porque já falei detalhadamente sobre minhas experiências de trabalho na Alemanha aqui. […]

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  7. […] doutoranda. Excelente! Como vocês sabem, eu me mudei para cá por outros motivos e logo entrei no mercado de trabalho, além de não ter nenhuma pretensão de seguir a área […]

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  8. […] sobre os tipos de visto na Alemanha, para que você saiba se vai ser permitido trabalhar. E nesse post conto sobre as minhas experiências no mercado de trabalho alemão, sobre meu primeiro e segundo […]

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  9. Olá Carolina! Muito obrigada por compartilhar sua experiência sobre primeiro trabalho por aqui. Admiro sua coragem em conciliar 2 empregos e estudo.
    Me identifiquei muito com seu relato, pois também sou turismóloga e já vinha decepcionada com a área no Brasil, por 7 anos trabalhei em São Paulo e por fim fiz técnico em Secretariado e trabalhei um tempo em uma escola.
    Estou há 2 anos na Alemanha em uma cidade a 30 km de Munique, conclui o curso de integração e o B1.
    E com essa coisa de Corona, fiquei travada na busca do emprego. Agora estou começando as buscas e com muito medo de enfrentar esta etapa, também não sei onde procurar, a questão da insegurança e dificuldade com a língua pesa demais. Caso tenha alguma dica extra ou souber de alguma vaga, agradeço imensamente.
    Um abraço

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    1. Oi Ariela!
      Unir coragem pra buscar empresa é sempre bem difícil mesmo. Eu tenho dois outros posts sobre Como conseguir trabalho na Alemanha e Como usar recrutadores pra conseguir trabalho na Alemanha. Procura na seção de Vida na Alemanha 😍
      Espero que te ajude! Boa sorte na busca 💪
      Abraços!

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  10. Oi Carol, Muito obrigada por todos seus posts! Me ajudaram muito antes de decidir me mudar dos EUA, onde trabalhava há 3 anos, para Munique, como ajudam ainda hoje com tudo. ❤ Você escreve de forma clara e realmente nos auxilia.

    Eu tinha estabelecido uma meta de focar nos estudos de alemão, retomando algo que eu tinha aprendido no Brasil 10 anos atrás, mas não tinha praticado mais. E foi o que fiz nos primeiros 7 meses. Mas a pandemia veio no meio disso e um emprego que estava engatilhado foi cancelado. E desde então travei mentalmente nas buscas, mas minhas reservas financeiras estão acabando, então preciso começar a trabalhar urgentemente. 😀 Vou usar todas suas dicas dos outros posts (recrutadores e já tenho os perfis no LinkedIn e Xing). E em Junho consegui meu ZD do Goethe no nível B2, mas sem praticar muito ficando em casa com medo do vírus acabo não praticando muito.

    Lendo seu post, eu fiquei com uma curiosidade quanto ao aviso prévio de um trabalho como o mini-job. No seu caso no restaurante mexicano, você precisou avisar com antecedência? Pois gostaria de começar algum trabalho não importa o que seja, enquanto continuo buscando na minha área em Marketing. Mas tenho receio da questão das leis sobre o aviso prévio caso encontre um trabalho que realmente queira enquanto estiver em um 'temporário'.

    Agradeço desde já e Parabéns sempre por todo conteúdo!

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    1. Oi, Juliana! Muito feliz por poder te ajudar e parabéns pelas tuas conquistas até agora!

      Te respondi detalhadamente por email, mas a resposta curta: por lei o aviso prévio pra minijob é de 4 semanas, mas fique atenta ao que vai estar no contrato tbm.

      Boa sorte na sua busca!
      Abraços
      Carol

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  11. […] Se você quiser saber mais sobre como comecei a trabalhar na Alemanha, clique aqui. […]

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  12. Voce me deu uma animada…moro na Alemanha há um ano e pouco. No momento to no nível B1 e entrando num processo seletivo. Terá uma prova chamada Einstellungstest e depois outras etapas. Bem, se voce conseguiu com B1 eu penso que também posso conseguir. 🙂

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    1. Avatar de Carolina Klein
      Carolina Klein

      Ah, Carla, que legal!
      Se prepara pras entrevistas e vai com tudo!
      Boa sorte 😉

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  13. […] anos morando na Alemanha, já tive a oportunidade de trabalhar em três diferentes empresas. Em duas delas, pude experienciar de perto e na pele a cultura do […]

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